
Alejandra Salazar deu uma entrevista ao jornal espanhol Mundo Deportivo onde falou do seu atual momento, após regressar de lesão, e do início do projeto com Sofia Araújo. A madrilena disse que se sente “super bem” e que os primeiros torneios com a jogadora portuguesa, a quem se adaptou bem, a deixou “confiante para continuar a melhorar” a dupla.
O arranque foi muito prometedor, com a presença na final Open da Finlândia do World Padel Tour e a meia-final no Paris Major Premier Padel, e, num primeiro balanço, Salazar mostrou-se “com muita confiança” e com algum “nervosismo também”, para que tudo corra bem com Sofia Araújo: “Tivemos pouco tempo de preparação e adaptamo-nos bem”.
Segundo a madrilena, as duas jogadoras estão a “divertir-se muito”, o que “é importante”. “Acho que tivemos um bom desempenho juntas. Estamos muito entusiasmadas para continuar a melhorar para a dupla ir longe.”
Salazar, que reconheceu que na meia-final em Paris “se precipitou um pouco” em “momentos decisivos” do jogo contra Paula Josemaría e Ariana Sanchez, explicou que, com Sofia Araújo, tem de assumir um papel de maior liderança.
“Ela é uma jogadora que remata, que é agressiva e comete mais erros. Eu tenho de baixar um pouco os meus. Percebi que dessa forma, a dupla pode resultar”, começou por dizer, para, em seguida, deixar elogios a Sofia Araújo: “Corre a pista toda, tem um remate espetacular, muita potencia e uma jogada paralela muito boa.”
Embora se mostre satisfeita com o rumo que a dupla está a seguir, Salazar optou por jogar à defesa quando foi questionada sobre o futuro.
Para a espanhola, não é ainda a altura de fazer planos a longo prazo. “Não falamos da caducidade [da dupla]. Vamos ver este ano como corre. Agora já não se pode prometer nada a ninguém. Falamos em acabar o ano. Suponho que daqui a uns meses, mais cedo do que mais tarde, teremos de falar sobre 2024.”