O acordo entre a Federação Portuguesa de Padel e o consórcio constituído por empresas de Cristiano Ronaldo e de Felipe de Botton vai ser assinado na próxima segunda-feira, mas o Padel 365 teve acesso aos pormenores do projeto da construção da Cidade do Padel, que contará com 17 campos em Oeiras e deverá ficar concluído no primeiro semestre de 2025.
O anúncio oficial foi feito pela FPP na passada segunda-feira e o acordo ainda não está assinado, mas o consórcio formado pela Lusofinança Lda, que tem como acionista maioritário o empresário Filipe de Botton, e a CR7 SA, empresa cuja maioria do capital pertence a Cristiano Ronaldo – esta foi a única candidatura que a FPP recebeu -, irá desenvolver um projeto que implicará um acordo para os próximos 20 anos, renovável por dois períodos sucessivos de cinco anos.
O Padel 365 teve acesso ao projeto que será desenvolvido para o espaço, que ficará localizado no Jamor, que contará com 17 campos de padel, entre os quais 11 cobertos e seis descobertos, numa área com cerca de 15 mil metros quadrados.
Dos courts cobertos, oito terão capacidade para jogo exterior – estarão separados por seis metros – e, dos seis exteriores, haverá um central com capacidade para 2000 espetadores e um menor (centralito) com capacidade para 500 pessoas.
Está ainda previsto haver 76 lugares de estacionamento, um edifício sede com restaurante e bar, ginásio e balneários, para além de salas de fisioterapia, formação e serviços. Haverá também armazéns e um espaço de 187 metros quadrados para a sede da federação e um outro, para armazém, com 50 metros quadrados.
Quanto ao modelo de negócio, segundo apurou o Padel 365 o consórcio vencedor ficará com a exploração de todos os equipamentos. A FPP terá anualmente 3500 horas de utilização do equipamento de forma gratuita, acrescida de 500 horas, onde beneficiará de um desconto de 50%.
A federação terá ainda a possibilidade de usufruir do ginásio e do espaço de fisioterapia durante todo o ano.
O investimento total para a construção da Cidade do Padel rondará os cinco milhões de euros, prevendo-se que a obra esteja concluída no primeiro semestre de 2025.
