
A marca foi criada em 2009 por Mayte González e Marcello Cascabelo e, hoje, é uma referência a nível mundial em tudo o que são produtos relacionados com padel. Com cerca de 90 lojas em Espanha, a Drop Shot tem vindo, pela mão de Nuno Reis, a conquistar espaço no mercado português e, nos primeiros seis meses deste ano, duplicou o número de clubes onde está presente: atualmente são 22. Este crescimento, explica Nuno Reis em conversa com o Padel 365, deve-se a um modelo de negócio “quase único”: “Colocamos toda a coleção na loja à consignação e sem custos de envio.”
A origem da Drop Shot contou com o apoio e o aconselhamento de Juan Martín Díaz, uma das lendas da modalidade que foi a imagem da marca enquanto esteve na elite do padel mundial, mas atualmente a Drop Shot distingue-se pelo seu compromisso com a investigação e desenvolvimento, assim como com a responsabilidade ambiental, reciclando embalagens e utilizando materiais adequados ao consumo.
Não abdicando desses princípios, em Portugal a Drop Shot tem consolidado o seu espaço e Nuno Reis, responsável pela promoção e comercialização da marca em território português, explica que sendo “uma marca completa, ou seja, tem raquetes, bolas, sapatilhas, têxtil e assessórios”, a Drop Shot procura marcar a diferença pela forma como quer estar no mercado nacional.
“Procuramos oferecer um modelo de negócio que é o melhor para os clubes: colocamos nos clubes tudo à consignação – sejam raquetes, bolas, sapatilhas, gripes ou têxteis -, com o nosso programa de faturação e o clube é um market place físico”, refere.
Com o sistema “Drop Shot Store” implementado há mais de quatro anos na Península Ibérica, o objetivo da marca é fazer um “fato à medida” das necessidades de cada clube.
“Estamos a ter sucesso com este modelo, já que muitos dos artigos – principalmente as raquetes -, desvalorizam muito rápido. Uma raquete lançada em Janeiro, em Março ou Abril já está com reduções de preço. Com o nosso modelo de negócio, conseguimos concorrer com os sites de venda na internet e assumimos tudo: de seis em seis meses trocamos as raquetes, substituímos o têxtil e sapatilhas. Vamos sempre renovando a loja, dando uma imagem nova ao clube. Não queremos passar para os clubes a rápida detioração de valor dos produtos”, detalha o representante da marca ao Padel 365.
Este modelo tem garantido um crescimento exponencial da Drop Shot em Portugal e Nuno Reis revela que nos primeiros seis meses de 2024, duplicaram o número de lojas em clubes, nos quais equipam os treinadores e cedem raquetes de teste gratuitas.