
Pouco mais de 24 horas depois de Alejandro Galán anunciar que a partir do quarto torneio do Premier Padel 2024 passará a jogar com Fede Chingotto, Juan Lebrón deu uma entrevista ao jornal Marca onde fez um mea culpa e reconheceu os erros que cometeu.
O jogador espanhol começou por dizer que está a passar “dias muito angustiantes depois de tudo” o que aconteceu e que “agora a frio”, considera que “tudo o que aconteceu não reflete” o que é “como pessoa”. Porém, “como profissional” admite que não esteve “à altura”.
Após rever as imagens do jogo dos oitavos-de-final do Qatar Major, Lebrón afirma que a postura que teve não foi “boa para ninguém”. “Estou muito triste comigo mesmo, com as pessoas que tenho à minha volta, a quem aproveito para pedir perdão. Ao Ale, ao Jorge Martínez, à M3 Academy, à minha equipa, aos meus pais, aos meus rivais também. Quero aproveitar também para pedir desculpas aos adeptos do padel, isto não pode acontecer e agora só me resta tentar melhorar.”
O espanhol acrescentou que o que o mais magoou, foi ter decepcionado a sua família: “São dias que realmente não desejo a ninguém, é um momento muito, muito mau.”
Sobre o que se seguiu após a eliminação no Qatar, Lebrón revelou que pediu desculpas a Galán no aeroporto, sendo que ambos decidiram dar “espaço um ao outro”. Porém, na quinta-feira, acabou por ser surpreendido por um telefonema do futuro ex-parceiro: “Ligou e disse-me que não queria continuar comigo. Fui apanhado de surpresa e surpreso com a notícia, para ser sincero, mas a decisão é dele e tenho de respeitar. Não sei se é justo ou não, insisto que é uma decisão pessoal. Este desporto é assim, às vezes eles abandonam-te, outras vezes vais tu embora… Acho que deveríamos ter tido um final melhor.”
Sobre o seu futuro, Lebrón não deu como garantido que a dupla com Momo González continue depois do torneio que vão fazer juntos na Venezuela, sendo que após esse torneio pretende encontrar “um projeto ambicioso” que lhe “permita atingir os objetivos elevados que sempre” estabeleceu: “A minha ambição é sempre querer vencer e, até me sentir forte o suficiente, vou mantê-la.”