Tem no currículo mais de uma mão cheias de polémicas e esta não será certamente a última. Lisandro Borges, um dos homens fortes do padel argentino e responsável até este ano pela organização das etapas na América do Sul do World Padel Tour, afirmou, em declarações ao site espanhola La Chiquita Padel, que o Buenos Aires Master foi cancelado apenas por dois motivos: “onze duplas inventaram lesões” e o WPT “inventou razões económicas”.

Há cerca de duas semanas, de forma surpreendente, o World Padel Tour anunciou o cancelamento do Buenos Aires Padel Master, que deveria realizar-se entre 14 e 19 de Novembro, alegando um “reiterado incumprimento das obrigações de pagamento por parte dos promotores locais”.
O principal promotor, o argentino Lisandro Borges, surgiu agora a dar a sua versão do que aconteceu, colocando os principais jogadores do circuito mundial no ponto de mira.

Segundo o empresário, “claramente que não” havia incumprimentos da sua parte e o WPT “mente absolutamente em tudo o que diz”. A culpa, afirma, é da economia: “Temos uma relação com o WPT desde 2016 e eles sabem que para comprar euros é necessário solicitar uma licença que leva pelo menos cinco meses. No ano passado, demoramos onze meses para pagar, não depende de nós e o WPT sabia disso, não é novidade para eles.”

Não sendo por razões económicas, qual é, para Borges, o motivo do cancelamento? Os jogadores. “Sabíamos que o Galán não viria, nem o Bela, nem o Lebron, nem o Paquito… 13 jogadores não viriam, o que significa que na terça-feira não teríamos jogos. Isto já tinha acontecido nos outros torneios sul-americanos. Em La Rioja, no primeiro dia, foi disputado apenas um jogo em vez de oito porque onze duplas saíram inventando lesões. No Chile e no Paraguai faltaram 10 duplas…”