
Depois de Pedro Plantier em Fevereiro, Luís Centeno Fragoso apresentou esta semana a sua demissão de vice-presidente da Federação Portuguesa de Padel, tornando-se na segunda baixa nos órgãos sociais da direção presidiada por Ricardo Oliveira no ano de 2023.
No seu pedido de demissão, Centeno Fragoso, que estava na FPP há oito anos, apresentou como motivos para a sua decisão a falta de identificação com “a linha atual que a Direção tem vindo a tomar quanto a várias decisões, as quais”, crê, “não serem as melhores para o padel nacional tanto mais que o padel não é só a Direção, mas todos nomeadamente clubes, jogadores, treinadores e árbitros”.
Era um dos nomes dos órgãos sociais da FPP mais respeitados no padel português, mas, numa decisão que diz estar “tomada há uns tempos”, Centeno Fragoso bateu com a porta. Na carta de demissão, a que o Padel 365 teve acesso, o agora ex-dirigente federativo começa por referir que “durante este período de quase oito anos”, que encarou “com espírito de missão” e “de forma voluntária”, teve “o grato prazer de assistir ao crescimento do padel”, destacando o padel adaptado: “Algo com que muito me envolvi e muito me dediquei”.
Vincando que na direção da FPP tomou “as posições de acordo” com a sua “consciência” e “sempre com o intuito” de “ser o que seria melhor para o padel português”, Luís Centeno Fragoso explica, em seguida, que, embora esta decisão possa “surpreender alguns”, estava “tomada há uns tempos” e apenas foi adiada “em virtude de ter estado a organizar o 2.º Torneio Internacional de Padel Adaptado” e o “4.º Campeonato Nacional de Padel Adaptado”.
Quanto às razões que o levam a sair da FPP, Centeno Fragoso foi claro: “Desde há uns tempos que não me identifico com a linha atual que a Direção tem vindo a tomar quanto a várias decisões, as quais, creio, não serem as melhores para o padel nacional tanto mais que o padel não é só a Direção, mas todos nomeadamente clubes, jogadores, treinadores e árbitros que, no seu conjunto, muito contribuem para o crescimento do padel e permitem o atual sucesso”.
Lembrando que embora “a Cidade do Padel” seja um “projeto de grande relevância”, mas que “o padel português é mais do que este projeto e abrange todo o país”, Luís Centeno Fragoso deixa um “agradecimento particular” a Nuno Mateus e Paulo Sanches, e termina dizendo que abandona a FPP com “a sensação de dever cumprido” e de, “de alguma forma e ainda que pequena, ter contribuído para o padel nacional”.