Numa fase de incerteza sobre como vão evoluir os circuitos internacionais de padel a partir já do próximo ano, o World Padel Tour faz as contas e apresentou as dez duplas de maior sucesso na competição. De forma destacada, a parelha Fernando Belásteguin/Pablo Lima lidera a contabilidade, com 35 torneios ganhos juntos, mas, se o WPT continuar a contar com os melhores jogadores, o recorde do argentino e do brasileiro não está a salvo.

A competição gerida pela Setpoint Events está a assinalar uma década de existência, após ter surgido em 2013 para substituir o Padel Pro Tour, que, entre 2006 e 2012, reuniu a elite mundial do padel.

Assim, desde o seu arranque, o WPT teve como principal protagonista Fernando Belásteguin. O argentino surge em duas das duplas do top-3, sempre ao lado de canhotos. Com o brasileiro Pablo Lima, Bela conquistou 35 torneios do WPT. Já com Juan Martín Diaz, que esta semana anunciou que deixará de competir a nível profissional este ano, as vitórias foram 19.

O domínio de Bela no top-3 é apenas colocado em causa por uma dupla ainda no ativo: Alejandro Galán e Juan Lebrón. Os espanhóis continuam sem vencer qualquer torneio em 2023, mas, no currículo, já têm 23 conquistas no WPT.

Quem consegue colocar por três vezes o seu nome no top-10 é Sanyo Gutiérrez. Os maiores sucessos de Sanyo foram ao lado de Maxi Sánchez (18 torneios), mas o argentino também conseguiu ganhar com Paquito Navarro (8) e Agustín Tapia (6).

E apesar de jovem, Tapia já consegue estar em duas duplas, sendo que o projeto com Arturo Coello é o de maior impacto: em meia dúzia de meses, entraram para o top 5 com vitórias em 10 torneios do WPT.

Do top 10, fazem ainda parte as duplas de Paquito com Lebrón e Martin di Nenno: cinco torneios vencidos com cada.

Para além de ter tido sucesso com Bela, Lima teve com outro parceiro argentino muitos triunfos. Com Juani Mieres, o jogador de Porto Alegre ganhou seis torneios.