A Federação Internacional de Padel divulgou alguns números oficiais sobre as provas e os rankings que organiza e, sem surpresa, o domínio em 2023 da Espanha é esmagador. Em grande ascensão, está a Itália, que começa a rivalizar com a Argentina em alguns pontos, enquanto Portugal continua a perder relevância, conseguindo manter algum protagonismo apenas em femininos.
Assim, segundo a FIP, no último ano mais de seis mil jogadores de 72 países inscreveram-se nos 160 torneios dos circuitos Premier Padel, Cupra FIP Tour e FIP Promises, sendo que 4.874 jogadores foram seniores e 1.209 no escalão de menores.
Analisando os países que inscreveram mais de uma centena de jogadores, a Espanha lidera o ranking com 1.461 atletas, o que corresponde a cerca de um terço do total. A Itália, apresentando forte crescimento, surge no segundo lugar, com 433 jogadores, na frente da Argentina, que fecha o pódio com 330 inscritos.
No top-100, onde não aparece Portugal, estão ainda o Chile (199), o Brasil (186), o Egipto (146), a França (141), o México (134), o Japão (109) e os Países Baixos (104 jogadores). Olhando para o ranking, nas 100 primeiras posições da categoria masculina estão 71 jogadores espanhóis – 31 estão nas 50 primeiras posições, e nove estão entre os 20 primeiros.
A Argentina também tem um bom desempenho, com 17 jogadores entre os 100 primeiros: 14 estão entre os 50 primeiros e nove entre os 20 primeiros). A lista no top-100, inclui ainda cinco italianos, três brasileiros, dois franceses, um chileno e um sueco, não havendo qualquer português.
Em femininos, é onde Portugal ainda consegue ter atletas em posição de destaque, mas a Espanha domina de forma clara: no top 100, há 76 espanholas (15 no Top 20). A seguir estão sete italianas, cinco argentinas, três portuguesas (Sofia Araújo, Ana Catarina Nogueira e Patrícia Ribeiro), duas francesas, brasileiras e neerlandesas, e ainda uma jogadora da Suécia, da Rússia e da Bélgica.
Na “Next Gen”, os jogadores dos escalões Sub-14, Sub-16 e Sub-18, Espanha contou com mais de 750 jovens promessas, seguido pela Itália com quase 200 e Bélgica com 81.
