
É um dos mais consagrados treinadores argentinos e será o principal responsável técnico na reedição da parceira entre Juan Lebrón e Paquito Navarro. Rodri Ovide deu uma entrevista ao jornal espanhol Mundo Deportivo onde explicou que após Alejandro Galán decidir passar a jogar com Fede Chingotto, recebeu um telefona de Juan Lebrón, que o convidou para liderar o seu projeto, sem falar “sobre possíveis parceiros”.
A equipa Lebrón/Paquito terá, no entanto, também Ramiro Choya como treinador, decisão que Ovide explica pela constante “troca de parceiros”: “É melhor que cada jogador tenha e o seu treinador. Se mudas de parceiro, também muda de treinador e um mês depois o projeto falha. É uma confusão”.
Analisando o que se pode esperar da reedição da dupla, Ovide realça que Lebrón e Paquito agora “têm outra maturidade”. “O Paco está no momento ideal para aproveitar a ‘carruagem” do Lebron e encara o desafio com muita vontade e a raiva boa de querer lutar pelo topo. O Juan conhece muito bem o Paco e escolheu-o porque sabe que ele é um vencedor e que no court se impõe e aguenta bem qualquer partida. Eles formam uma dupla explosiva.”
Garantindo que Lebrón ultrapassou o fim da parceria com Galán porque não “olha para o passado”, Rodri Ovide destacou a versatilidade da dupla: “Podem adaptar-se a um estilo Di Nenno/Stupa de maior volume de jogo; a um estilo Tapia/Coello de jogar duas ou três bolas. Paco tem uma sensibilidade única e Juan tem mudanças brutais de ritmo, velocidade e explosão. O estilo deles será determinado no momento. Veremos o que é apropriado e o que não é.”
Essa versatilidade pode, admite o treinador, passar por uma mudança táctica, colocando Lebrón à esquerda: “A opção existe e conversamos sobre isso desde o primeiro momento. Concordamos que é uma opção viável e que pode surgir a qualquer momento.”